
Um posto de fiscalização da Fundação Nacional do Índio (Funai) dentro da terra Karipuna, em Rondônia, está destruído e virou símbolo da ação de madeireiros e grileiros - e ninguém sabe quem destruiu o complexo.
O território indígena onde o imóvel foi atacado é o mais ameaçado por queimadas no Brasil e tem o maior número de focos ao redor da terra. Lá, praticamente não havia desmatamento até 2014, mas desde então mais de 20 km² de floresta foram derrubados.
O imóvel, que deveria ajudar a evitar ataques criminosos, foi construído por uma empresa como ação de compensação ambiental. Custou R$ 750 mil e foi entregue em 2016, mas quase não foi usado. Os karipunas e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) dizem que fiscais chegaram a trabalhar nos primeiros meses daquele ano no posto, só que os recursos secaram e o prédio ficou abandonado.
